quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Crase





Muitos quando pensam em crase, principalmente em concurso se matam decorando várias regras para crase, porem existe uma maneira muito simples de realmente aprender a utilização correta do acento grave, logo abaixo irei explicar, de uma forma fácil e simples algumas regras da crase.
A Crase significa fusão, mistura, junção, por isso, a regra da crase que jamais deve se esquecer é que a crase tem o sentido de 2.
Ex.:        Fui a escola.
Agora lhe pergunto, neste caso, caberia ou não a utilização da crase?
Para saber se sim ou não, substitua à preposição a por para a, se o sentido da oração se mantiver é por que o uso da crase ocorre.
Obs.: a substituição deve ser feita mentalmente, pois pode mudar todo o sentido da oração, fazê-lo apenas como regra para se achar a crase.
Fui para a escola. (OK! Manteve o sentido da oração)
=
Fui à escola.
Assim fica fácil perceber se em uma determinada oração o uso da crase deve ou não ocorrer.
Explicando melhor o exemplo dado anteriormente sobre o uso da crase digo, que basta trocar o A por Para A isso mentalmente, para determinar a utilização ou não do uso da crase. Sabendo desta regra, já se pode matar muita questão em um concurso, chega de lembrar-se de várias regras da crase, apenas essa já é de grande ajuda, porem existem outras regras para crase.
Quando ocorrer em uma oração no masculino a junção da “preposição + artigo” já se sabe que quando a oração estiver no feminino irá ocorrer à utilização do acento grave, ou seja, a utilização da crase.
Ex.:            Masculino – Atender aos pedidos. (– Sendo uma preposição | os – sendo um artigo)
Feminino – Atender à clientela.
Assim, quando no masculino, ou seja, quando os termos masculinos são acompanhados de aos o termo feminino será acompanhado pela expressão à com acento grave, no caso a crase. Outro exemplo desta regra da crase é; Refiro-me aos…, Vou ao…, Chega ao…, sendo todos eles no masculino, ocorrendo no caso de ser feminino a utilização da crase.
Ex.:            Vou ao Shopping.
Vou à faculdade.
Refiro-me aos alunos.
Refiro-me à professora.
Chega ao parque.
Chega à padaria.
Caso ocorra de não da certo com a regra do “PARA A” é por que você tem de conhecer o verbo ou aquele caso é um caso obrigatório.
Ex.: a expressão “à vista” e “a vista”
Exemplo de caso obrigatório.
À Vista: ocorre quando significa, maneira de e se diferencia do olhar.
A vista: refere-se ao alcance dos olhos.
Esses são casos em que se deve conhecer tanto o verbo como os casos obrigatórios.
Esse é o primeiro artigo referente ao assunto do estudo da crase, irei escrever mais sobre este assunto, explicando melhor sobre crase, pois quem bem estuda ou já estudou sobre esse assunto sabe o quão longo e complexo ele é

Agora entendido isto, seguirei explicando mais sobre as regras da crase.
Muitas pessoas devem ter o problema de dizer que a crase é a junção do a + a, porem com as dicas e regras da crase já citadas, no artigo anterior, tenho certeza que as coisas ficaram bem mais claras, pois crase nada mais é que sentido por dois, assim quando ocorre o a + a, ocorre à crase, isso porque o verbo exige o artigo a, então fica mais essa dica.
Falarei agora de outras situações que também geram crase como é o caso do:
  • A + A (como já foi explicado)
  • Para + A (também já explicado)
  • Até + A
  • Com + A
A crase não só ocorre nos artigos, também pode ocorrer nas expressões demonstrativas. Podendo ocorrer essa fusão com:
  • Artigo A – preposição + artigo A
  • Pronome demonstrativo – preposição + pronome demonstrativo (aquela, aquelas, aquele, aqueles e aquilo – Aquilo não possui sua forma pluralizada.)
  • como pronome demonstrativo – quando o A vem acompanhado de um pronome relativo QUE, este A não é um artigo e sim um pronome demonstrativo.
Ex.: Eu escolhi à moça que me marcou.
Agora com o esquema completo, sabe-se que a preposição A pode se fundir com o artigo e o pronome demonstrativo A gerando À e com os pronomes demonstrativos gerando àquela(s)àquele(s) e àquilo .


Fonte: 
http://www.osabetudo.com